O ano de 2018 foi cheio de novidades em tecnologia, com vários lançamentos de produtos e serviços. Mas foi também o momento da gente se despedir de muitas coisas. São eletrônicos que já ficaram datados, serviços aposentados ou simplesmente planos que não deram certo.
O TecMundo separou quem não teve muitos motivos pra comemorar a virada pra 2019 e, olha deve ter muita coisa favorita de vocês aí no meio. Confira a lista a seguir!
1) GeoCities
O GeoCities é um serviço clássico de criação e hospedagem de sites que por muitos anos foi o portfólio ou página pessoal de muita gente. A organização era simples, com temas iguais ficando em uma mesma “cidade”, tipo sites sobre computadores, filmes, e jogos.
Ele foi criado em 1994 e comprado pelo Yahoo! cinco anos depois, quando tava no auge, mas foi cada vez mais passado pra trás com a evolução do mercado. Em 2018, só a versão japonesa do GeoCities sobrevivia, mas o fim definitivo foi anunciado pros primeiros meses deste ano.
2) Yahoo! Messenger
Junto com o GeoCities morreu outro serviço da antes gigante Yahoo. O Yahoo Messenger nunca foi o grande líder desse mercado, mas tinha recursos interessantes como chat em grupo e anexo de arquivos em uma época em que isso não era comum. Ele não conseguiu sobreviver em meio a Facebook e WhatsApp e foi encerrado em junho depois de 20 anos operando.
3) PlayStation Vita
O PlayStation Vita foi o segundo grande portátil da Sony e teve o fim da fabricação anunciada pra algum momento de 2019 no Japão, um dos mercados mais populares dele. O Vita nunca conseguiu a popularidade que a empresa desejava, mas foi bem mais elogiado que o antecessor PSP e recebeu vários indies e spinoffs de qualidade desde 2011. E claro que agora começam também as apostas: será que a Sony vai insistir no mercado portátil e lançar outro dispositivo nesse mercado? Só esperando pra saber.
4) Miitomo
Ainda em games, a Nintendo anunciou em janeiro de 2018 o fim do Miitomo. Ele foi um dos primeiros projetos mobile da empresa japonesa, lá em 2016, e funcionava meio que como uma rede social. Você criava o seu perfil, tirava fotos, interagia, falava no chat e customizava personagens, mas faltava um foco e um direcionamento. Pelo menos, foi uma boa forma da empresa começar a investir em celulares, e serviu pra algumas lições.
5) Steam Link
A fabricação do Steam Link também foi encerrada em 2018. Esse é um aparelho da própria Valve que levava a experiência de jogos no PC em um outro cômodo da casa, com jogos transmitidos pela internet via cabo ou WiFi. O hardware foi elogiado, mas tinha lá seus problemas, especialmente com o lag. Ele foi lançado em 2015 e o suporte continua, mas a fabricação foi encerrada e o estoque está no fim.
6, 7 e 8) Google +, Allo e Inbox
A Google encerrou três serviços em 2018, e aposto que um deles você nem lembrava que ainda tava no ar. É o Google+, que teve uma brecha grave de segurança divulgada em outubro do ano passado.
A empresa aproveitou pra anunciar uma suspensão na rede social, e em dezembro confirmou o fim definitivo pra abril por baixa adesão e problemas de segurança.
Google Allo.
Os outros serviços que acabaram ou tem data pra acabar são o Inbox, uma experimentação de email com várias funções inéditas, mas que foram adicionadas ao Gmail com o tempo, e o Allo, um mensageiro mobile com recursos como respostas rápidas e inteligência artificial.
9) Musical.ly
O aplicativo Musical.ly fez sucesso relativo entre o público jovem nos seus quatro anos de existência, mas encerrou as atividades em 2018. Em agosto, todos os 500 milhões de usuários ativos mensais tiveram perfis e conteúdos migrados pro TikTok, um app de compartilhamento de vídeos de curta duração da gigante chinesa Bytedance, que adquiriu o Musical.ly.
10) Swype Keyboard
O famoso teclado Swype deu adeus às lojas do Android e iOS em fevereiro e desde então também não recebeu mais suporte nem atualizações, apesar de continuar funcionando normalmente pra quem tem ele baixado. A empresa responsável decidiu fazer isso pra focar em outros projetos. Ele foi um dos primeiros apps paralelos de teclado que ganhou fama, e felizmente concorrentes como o Swiftkey e o Gboard hoje são substitutos à altura.
11) Newton Mail
Newton era um cliente de email que tinha uma base de fãs bem fiel, e que agora está órfã. O app começou como CloudMagic, focava em produtividade e funcionava sob um modelo de assinatura que era bem mais caro que os rivais, mas tinha lá seu retorno. A dificuldade nesse mercado obrigou a desenvolvedora a encerrar o serviço em setembro.
12 e 13) Os robôs Kuri e Asimo
Foram dois robôs descontinuados em 2018, um clássico e um recente. O irmão mais novo é o Kuri, um robô de vigilância pra casa com um visual bem simpático, mas que teve menos de um ano de vida. Quem fez a pré-venda e não recebeu a unidade será reembolsado normalmente.
Já o velhinho aposentado é o Asimo, da Honda. O desenvolvimento dele foi encerrado depois de 18 anos e ele sempre foi usado em imagens e vídeos como símbolo da era da robótica, já que tinha aparência humanoide, subia escadas e reconhecia comandos de voz.
Tecnologias dele serão aproveitadas em robôs futuros da Honda, então o legado será respeitado.
14) GoPro Karma
O ano não foi exatamente bom na GoPro, que em janeiro anunciou um corte de funcionários e que abandonaria o mercado de drones. Com isso, o GoPro Karma entra na nossa lista. Ele saiu em 2016 custando 799 dólares e tendo toda a experiência da marca em estabilizadores e câmeras de ação. Só que ele não começou muito bem, já que todas as unidades passaram por um recall graças a um problema na energia do aparelho.
15) iPhone SE
A Apple todo ano descontinua uma série de produtos de linhas antigas, e desta vez um modelo adorado pelo público caiu nessa lista. É o iPhone SE, aquela versão menor e mais barata da família de smartphones da empresa. Ele saiu em 2016 e não teve exatamente um sucessor, embora essa seja mais ou menos a atual missão do iPhone Xr.
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E aí, qual o seu produto favorito que encontrou o seu fim em 2018? A gente deixou algum serviço, app ou eletrônico de fora? Deixa o seu comentário e aproveita para se inscrever no canal do TecMundo no YouTube.
Fonte: Tecmundo