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Acabou a malandragem! Netflix usa IA para descobrir quem compartilha senha

Compartilhar a senha do Netflix com um amigo, familiar ou até mesmo com o parceiro pode ser uma ideia ótima, certo? Afinal, isso possibilita dividir custos e todos podem curtir o conteúdo numa mesma conta. Acontece que a empresa britânica Synamedia acredita que não é bem assim. Recentemente, na CES, a empresa revelou uma nova inteligência artificial, que utiliza machine learning para identificar senhas compartilhadas entre usuários.

Na prática, funciona mais ou menos assim: uma plataforma de stream compra o acesso à plataforma da Synamedia, que irá analisar os dados de todos os usuários – e isso inclui informações que vão do local de acesso à conta até o tipo de conteúdo que está sendo assistido e o dispositivo que está exibindo-o. Depois, a inteligência artificial irá procurar por padrões que possam indicar uma senha compartilhada. Por fim, o provedor irá receber o número da probabilidade de o sistema ter encontrado alguém burlando as regras.

 

Por exemplo: um padrão comum seria um assinante estar assistindo determinado conteúdo na em dois locais diferentes e distantes nos EUA; seria impossível que a mesma pessoa estivesse em locais assim assistindo algo em uma plataforma de streaming, certo? Mas o que pode acontecer após a identificação dos vários usuários utilizando a mesma senha?

Bem, ficará a cargo do provedor de serviços. Em casos extremos, ou seja, caso as credenciais tenham sido vendidas para múltiplos usuários online, cancelar as contas irá resolver o problema. Caso aconteça algo mais inocente – como uma família compartilhando uma senha, por exemplo -, é mais provável que o dono da conta receba um e-mail sugerindo que utilize uma assinatura premium.

 

O uso de machine learning em situações deste tipo é uma boa ideia, já que há padrões para serem notados em uma quantidade enorme de dados. Além disso, os padrões de consumo dos usuários estão em constante mudança; o que as pessoas assistem – e, claro, como assistem – são aspectos que têm mudado bastante nos últimos anos. 


Fonte: Tecmundo