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Apesar de mudança nos Estados Unidos, Netflix manterá preço da assinatura no Brasil

A Netflix anunciou um aumento de 13% a 18% no valor da assinatura norte-americana do serviço — este é o maior acréscimo desde a criação da empresa 12 anos atrás. Apesar do aumento poupudo nos Estados Unidos, a Netflix informou ao NerdBunker que o acréscimo inicialmente não será repassado e o preço das assinaturas no Brasil permanece o mesmo.

“As alterações nos preços são específicas para cada mercado e esse aumento não influencia ou indica que haverá uma mudança em outras regiões”, destaca a assessoria.

Apesar de não influenciar no Brasil, o aumento americano tem consequências em países vizinhos a nós, onde a assinatura é cobrada em dólar e só depois convertida para a moeda local na fatura do cartão. Na América Latina, apenas Brasil e México têm assinaturas feitas na moeda local.

Com o aumento nos EUA, a assinatura mais barata, que custava US$ 8 passa a ser US$ 9. Já a assinatura mais luxuosa, que dá direito a ultra-definição e exibição em quatro telas simultâneas, passa a custar US$ 16 (anteriormente o preço era de US$ 14).

Essa é a quarta vez que a Netflix sobe o preço da assinatura nos EUA. O último acréscimo tinha acontecido em 2017 e aumentou em US$ 1 o preço da mensalidade.

De acordo com informações da Associated Press, a alta no preço ajudará a pagar o investimento em conteúdo original e também a “financiar a pesada dívida assumida para afastar rivais como Amazon, Disney e AT&T”.

Com uma mensalidade de R$ 19,90, o Brasil tem o valor mais barato de assinatura da Netflix no mundo. O preço, que equivale a US$ 5,36, é menor do que o de países como os EUA (U$ 9), Canadá (US$ 6,90) e Reino Unido (US$ 7,87).

Por outro lado, a Dinamarca tem o valor de assinatura mais caro do mundo, com um preço de US$ 12,37 (R$ 51).


Fonte: Jovem Nerd