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Apple compra startup desenvolvedora de veículos autônomos

Especializada em transformar veículos já existentes em carros autônomos, ou seja, que não demandam a presença de um condutor, a startup Drive.ai estava prestes a avisar que o último a sair apagasse a luz, quando a Apple apareceu.

A startup já havia anunciado ao governo que encerraria o contrato de 90 trabalhadores — a maioria na Califórnia, embora a empresa tenha matriz no Texas, ambos estados dos Estados Unidos — e as demissões estavam prestes a acontecer. Agora, parece que não devem prosseguir, já que a gigante da tecnologia anunciou a aquisição da Drive.ai.

(Fonte: Drive.ai/Divulgação)

Não está clara ainda qual a intenção da companhia com a compra, já que a própria Apple havia demitido diversos profissionais de sua própria divisão de carros autônomos. No entanto, além de comprar a startup, ela também contratou uma dúzia de engenheiros de hardware e software da própria Drive.ai antes de fechar o negócio.

A especulação do mercado não sugere necessariamente que a marca esteja planejando seguir o caminho que a startup estava trilhando, de transformar carros convencionais em autônomos. O que a fusão mais provavelmente indica é uma intenção de utilizar a expertise da startup e de seus funcionários no assunto para incrementar sua própria pesquisa, algo que a Apple já vinha fazendo, contratando engenheiros e designers também de concorrentes da Drive.ai.

(Fonte: Drive.ai/Divulgação)

Outras possibilidades

Outra possibilidade também pode envolver a intenção da companhia de licenciar algum produto ou técnica desenvolvida pela Drive.ai, para aplicar em uma linha própria de veículos autônomos no futuro.

O que a Apple não deve usar da startup, sem dúvida, é o design dos produtos. Dedicada a transformar o conceito de mobilidade, a Drive.ai ficou conhecida por usar recursos como a inteligência artificial para criar soluções de transporte aplicáveis, de fato, na realidade atual, mas também por circular pelo país com seus chamativos carros cor de laranja cuja estética não dialoga em nada com a identidade da marca.


Fonte: Tecmundo