A empresa de pesquisa e soluções em segurança digital Avast lançou um relatório anual que detalha o cenário atual das ciberameaças em todo o mundo — e o que deve ser bastante frequente a partir do ano que acaba de começar.
Os programas da empresa verificam cerca de um milhão de novos arquivos por dia e impedem dois bilhões de ataques todos os meses. Isso permite não só proteger os usuários, mas também ajuda no estudo de problemas e ameaças. Pensando nisso, a Avast mapeou algumas tendências para os próximos meses. Confira:
1. A IA como adversária
Os ataques “DeepAttacks” devem ficar mais comuns e poderosos, evitando detecção humana e sistemas complexos de defesa. Esse tipo de golpe usa conteúdo gerado por inteligência artificial para escapar dos controles de segurança.
Em 2018, a Avast observou muitos exemplos de algoritmos usados para burlar sistemas ou até confundir pessoas — como os deepfakes, vídeos com rostos artificialmente inseridos e até vozes geradas por computador. Em outro caso, algoritmos podem ser enganados para trocar sinalizações de trânsito ou ordens em um sistema.
2. IoT também é alvo
“Será difícil comprar eletrodomésticos ou aparelhos eletrônicos residenciais sem que estejam conectados à internet”, diz a empresa de segurança. E isso, claro, significa também mais possibilidades de ataques e invasões.
Geralmente, esses dispositivos vêm com opções de segurança incorporadas — e isso é errado, pois abre mais brechas de segurança para futuros ataques.
O malware de IoT deve evoluir e se tornar mais sofisticado e perigoso, tanto quanto os para PCs e no mobile.
3. Roteadores ainda menos seguros
Os roteadores já provaram que são alvo de ataques e as ameaças, já altas em 2018, vão crescer e sofrer mudanças. Para 2019, a Avast aposta no aumento de sequestros de roteadores para roubar dados bancários.
Isso é feito com uma injeção de imagem HTML maliciosa em páginas específicas da web em dispositivos móveis, por exemplo, levando você a baixar um app falso do banco. Esses acessórios também devem ser usados como um link intermediário para ataques em cadeia.
4. Dispositivos móveis dominando a lista
Por fim, celulares e tablets ainda serão o ambiente favorito dos cibercriminosos modernos. Golpes velhos, como publicidade, phishing e aplicativos falsos ainda estarão presentes, porém cada vez mais difíceis de serem detectados só por uma olhada rápida na loja virtual.
“Os cibercriminosos estão descobrindo que os serviços bancários no universo digital são o melhor meio de ganhar dinheiro quando comparado à mineração de criptomoedas”, diz a Avast. Para conferir o relatório completo, é só clicar aqui.
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Fonte: Tecmundo