Com o anúncio da chegada do PlayStation 5 para o fim de 2020, é seguro dizer que a era PlayStation 4 está chegando ao fim. O console foi um sucesso, e é o segundo mais vendido da história. Agora, isto muito se deve aos belos jogos que o videogame recebeu. Em vários deles, os gamers admiraram, batalharam e sofreram contra bosses.
O Meu PS4 quer relembrar os dez chefões memoráveis do PS4. Vale qualquer personagem de qualquer título do console. Vamos a eles.
Sigrun – God of War
Para começarmos bem a lista, trazemos Sigrun, a Rainha das Valquírias em God of War. Após acabar com as outras oito Valquírias (que também não são moleza), Kratos, Atreus e Mimir podem invocar a boss final.
Mimir já dá a dica: Sigrun é a mais forte de todas. Ela dá muito trabalho, tendo todos os poderes das outras Valquírias. Para derrotá-la, muitas pedras de ressurreição serão necessárias. Além de paciência, é claro.
Isshin, a Divindade da Espada – Sekiro Shadows Die Twice
Se falamos de chefões precisamos incluir games de Hidetaka Miyazaki na lista. O primeiro deles é Sekiro: Shadows Die Twice. ‘Isshin, a Divindade da Espada’ é o que separa os jogadores de serem meros espadachins para se tornarem lendas samurais.
O boss tem três fases, e é claro, sempre que uma delas é derrotada, o inimigo se torna mais apelão. Vale comentar que se o jogador morre em qualquer uma delas, ele é obrigado a voltar ao adversário anterior: Geninchiro. Em outras palavras, dificuldade não falta, e os impacientes que já ousaram desafiá-lo, provavelmente quebraram seus controles.
Master Xehanort – Kingdom Hearts 3
Kingdom Hearts é uma franquia conhecida por seus crossovers no mundo da Disney. E quem joga o game pela primeira vez, não imagina que seus bosses podem ser tão chatos quanto um Sekiro da vida.
Master Xehanort usa armadura e começa com incríveis 18 barras de vida. Os combos dele são longos e seus ataques mágicos causam muito dano se não desviados. Em uma parte da luta, Sora vai pra debaixo d’água e ainda precisa lidar com lasers poderosos.
Mais uma vez: paciência é uma virtude nesta luta.
O Rei Sem Nome – Dark Souls 3
“O Rei Sem Nome” é um chefão opcional de Dark Souls 3. Mas quem opta pelo desafio tem culhões ou gosta de sofrer.
Ele tem duas fases. Na primeira, seu nome é “O Rei da Tempestade”, até que o dragão que monta é derrotado e ele finalmente vira o “O Rei Sem Nome”. Nesta parte ele solta ataques que causam dano elemental de fogo e eletricidade. Acertar a cabeça, pescoço e asas do dragão são essenciais nesta luta.
Ao avançar para a segunda fase, tenha em mente que se morrer, vai precisar voltar à primeira fase, do zero. Seus ataques não podem ser aparados, portanto, todo cuidado é pouco.
Gehrman, the First Hunter – Bloodborne
Gehrman é um dos três possíveis chefões finais de Bloodborne (veja só, outra criação de Hidetaka Miyazaki). Para lutar com ele, os jogadores precisarão escolher a opção “recusar” quando falarem com o personagem. Outra forma de abrir a boss fight é atacá-lo no Hunter’s Dream.
Usando uma foice, Gerhman não brinca em serviço. Em seu terceiro estágio ele é muito veloz e imprevisível, o que torna as coisas ainda mais difíceis. Derrotá-lo traz um sentimento satisfatório para qualquer gamer.
Laura – The Evil Within
Laura, uma criatura nascida da memória de sua própria morte, assombra Sebastian por todo game de The Evil Within fazendo-o se lembrar de seus fracassos. A mulher grita terrivelmente ao atacar o protagonista do jogo de terror. O medo que ela causa nos jogadores é memorável, e com certeza faz arrepiar até a pessoa mais fria.
Doctor Octopus – Marvel’s Spider-Man
Marvel’s Spider-Man teve vários chefões memoráveis em sua história, tal como Rhino & Scorpion (enfrentados mais de uma vez) e o Sr. Negativo. Mas a Insomniac Games com certeza deixou o melhor para o final: Dr. Octopus.
A quantidade de cinemáticas presentes nesta luta, além de sua intensidade, é marcante. Afinal de contas, Peter está enfrentando seu mentor, Otto Octavius. Ao derrotá-lo, o herói finalmente consegue a cura para salvar a cidade de uma infecção mortal.
Skolas – Destiny: Casa dos Lobos
Destiny se tornou um fenômeno quando lançado pela Bungie em 2015. Não era raro ver pessoas na comunidade se ajudando para progredirem no game. Mas na segunda expansão do jogo, Casa dos Lobos, havia um boss que nem com ajuda divina era possível ter sucesso.
Skolas esperava os jogadores na Prisão dos Anciões, e os desafios semanais para derrotá-lo incluíam modificadores que faziam certos tipos de armas muito poderosas. O boss e seus lacaios carregam arcos, que com o modificador “arc burn” ativo, tornava a luta praticamente impossível de ser completada.
A batalha era tão difícil que a Bungie precisou retirar tal modificador. Com o nerf, Skolas finalmente pôde ser vencido.
Rafe – Uncharted 4: A Thief’s End
O grande vilão de Uncharted 4: A Thief’s End é Rafe. Caçador de tesouros, assim como os irmãos Drake, o personagem também procura pelas riquezas do pirata Henry Avery. Ao encontrá-las, no entanto, Nathan e Sam se envolvem em uma batalha contra ele. O último se vê preso embaixo de escombros, então resta ao caçula lidar com o boss.
Os piratas são o tema do quarto jogo da série, portanto, a luta não poderia ter outro estilo: um duelo de espadas. Tudo isso enquanto o navio em que a dupla se encontra está em chamas e afundando de vez no mar.
Pode não ser a luta mais difícil, mas não faltam elementos épicos e memoráveis na última jornada de Nate.
Eredin – The Witcher 3: Wild Hunt
Por último, mas não menos importante, Eredin, o boss final de The Witcher 3. Rei da Wild Hunt e senhor dos pesadelos, a batalha contra ele é cheia de espadas e habilidades. O adversário sabe bloquear os ataques de espada de Geralt como ninguém, e usa sua lâmina mágica para desferir combos letais.
Aparar e desviar é essencial aqui. Conforme o chefão abre brechas, o bruxo tem a chance de tirar um pouco de vida dele. Eventualmente, Eredin vai cansar e tentará escapar para o navio Naglfar. Vá atrás do fujão e acabe com ele de uma vez por todas.
Bônus: handicap – FIFA
Se tem um “boss” que mais fazem os jogadores saltarem veias na testa, xingarem meio mundo ou quebrarem controles é o handicap de FIFA. Os fãs juram que a ferramenta existe, enquanto a EA Sports garante que não. Mas levar gols esquisitos aos 45 minutos do segundo tempo faz a tal teoria da conspiração crescer mais ainda.
Brincadeiras à parte, qual o seu boss favorito? Faltou algum na lista? Conte pra gente nos comentários!
Fonte: Voxel