Acompanhamos as Finais Mundiais da Clash Royale League em Tóquio e, além de ver de perto todas as reviravoltas da competição, tivemos a oportunidade de conversar com Stefan Engblom e Seth Allison, desenvolvedores da Supercell.
Apesar de ser um jogo com mais de 100 milhões de downloads, Engblom e Allison explicaram que a equipe evita lançar atualizações logo antes dos campeonatos, para não prejudicar os jogadores. “Não queríamos que as mudanças ocorressem no meio da temporada da Clash Royale League e virassem o jogo competitivo de cabeça para baixo ”, explica Seth.
Ao mesmo tempo, durante as atualizações mensais, eles tentam lançar updates que equilibrem as cartas para deixar as competições mais diversificadas e emocionantes.
As estatísticas de jogos são levadas em consideração na hora de criar uma nova atualização, e os dados coletados para isso englobam desde os jogadores em ascensão quanto aqueles que já estão no modo competitivo, seja no 1×1 ou no 2×2. Entretanto, a opinião dos jogadores profissionais e dos criadores de conteúdo também conta na hora de repensar as cartas e fazer o balanceamento.
Segundo Seth:
A gente respeita a opinião de todos os nossos jogadores, é claro. Um jogador pode dizer “faça essa carta melhor” e um outro pode dizer “não, faça ser pior”, e aí você tem que achar o equilíbrio entre duas opiniões que você respeita para encontrar a decisão correta para o jogo. Meu feed do Twitter é uma bagunça, as pessoas discordam de mim com frequência (risos).
Outra medida usada como base para a mudança são os usos inesperados para as cartas em campeonatos ou mesmo nos vídeos divulgados pelos criadores de conteúdo no YouTube. Stephan explica que os jogadores sempre surpreendem, e que isso é parte da diversão do desenvolvimento de jogos. “Você cria as ferramentas, o brinquedo, e aí os jogadores vão e te surpreendem, sempre, quando colocam as mãos no que você criou”, disse o desenvolvedor.
Para o futuro, ambos esperam que os Desafios e Torneios Globais façam com que nomes desconhecidos comecem a se destacar para agitar o cenário de esports do jogo.
*Acompanhamos as finais da Clash Royale League diretamente do Japão a convite da Supercell.
Fonte: Jovem Nerd
