Uma das maiores redes sociais do mundo está sofrendo boicote de grandes marcas e vendo o seu faturamento recuar continuamente. O Facebook, criado por Mark Zuckerberg, tem perdido cada vez mais anúncios em sua plataforma após a saída de marcas importantes no mercado, como Coca-Cola e Unilever, que retiraram propagandas como forma de protesto ao descuido percebido no Facebook.
O impacto na fortuna de Zuckerberg é clara: houve uma diminuição de cerca de U$ 7,2 bilhões, o equivalente a quase 40 bilhões de reais. Diante desse movimento, já foi anunciado que o Facebook tomará as devidas providências para tornar a rede social um lugar mais seguro aos usuários, visando entregar exatamente o que as grandes marcas exigiam. No entanto, a saída tende a ser por um período de tempo considerável.
(Fonte: Pixabay)Fonte: Pixabay
Detalhes do boicote a publicidade do Facebook
A medida adotada pelas empresas de boicotar o Facebook é um meio de tornar o ambiente mais agradável, já que na rede social os discursos de ódio acontecem com tanta frequência. Graças a isso, as marcas não querem que seus anúncios – e sua imagem – sejam veiculados a um lugar tão hostil.
A discussão a respeito do racismo, por exemplo, rende comentários extremamente preconceituosos, assim como brigas devido às eleições, um tópico acentuado nos Estados Unidos, todos propagados constantemente por alguns usuários do Facebook.
A exigência de marcas como Coca-Cola e Unilever é que o Facebook intensifique as políticas da rede social para que comentários ofensivos não sejam propagados livremente, sem que haja nenhuma fiscalização.
De acordo com o que foi anunciado por Mark Zuckerberg, uma nova medida será implantada, na qual as postagens de teor ofensivo serão marcadas para evitar a disseminação do discurso de ódio.
A saída de grandes marcas da publicidade no Facebook é impactante no faturamento total. De acordo com os dados econômicos liberados, apenas em relação ao primeiro trimestre de 2020, 98% da receita da rede social são decorrentes da publicidade. A saída de grandes conglomerados, como Coca-Cola e Unilever, afetam diretamente esse valor.
Fonte: Tecmundo