Funcionários da Riot Games, empresa por trás do gigante League of Legends, se reuniram em uma passeata no último dia 6 de maio para protestar contra as ações tomadas pela empresa após ter sido alvo de reclamações referentes a assédio e uma cultura tóxica. O protesto desse tipo é o primeiro na indústria de games e pode trazer mudanças na forma como algumas empresas operam.
A Riot Games se viu no meio de uma polêmica após a revelação de uma cultura bastante tóxica dentro de seus escritórios, com funcionários sendo mal tratados, sexismo, entre outros problemas. As coisas ficaram piores quando duas funcionárias foram impedidas de continuar com processos, com a empresa apelando para arbitragem forçada, que obrigaria que disputas de trabalho sejam resolvidas internamente, com um mediador contratado pela empresa. O argumento usado pela Riot era que as funcionarárias abriram mão de seus direitos de processar judicialmente a companhia no momento em que foram contratadas.
Isso fez com que os funcionários resolvessem fazer uma paralisação, que aconteceu nos escritórios da empresa em São Francisco, nos EUA. A Riot divulgou um comunicado que respeita a opção dos funcionários de protestarem e realizarem a paralisação, informando que deve mudar a sua política após a conclusão dos processos já em andamento, dando a opção dos funcionários não aderirem à arbitragem forçada em seus contratos em relação a novas ações judiciais relacionadas a assédio.
Os organizadores do protesto acreditam que entre 150 e 200 funcionários aderiram à paralização, que está sendo planejada há meses devido aos problemas dentro da empresa. Outro protesto e paralização está sendo planejado para acontecer essa semana no escritório da Riot Games em Dublin, na Irlanda.
Fonte: Voxel