Após várias gerações do famoso sensor fotográfico ISOCELL, a Samsung anuncia a versão 2.0 desse sensor, que como deve ter percebido pelo titulo deste artigo, foi baptizado de ISOCELL 2.0. Essa tecnologia, introduzida em 2013 no Samsung Galaxy S7, havia permitido que a empresa revolucionasse a fotografia no smartphone. A particularidade deste sensor está no seu design denominado BSI (back side illuminating), com as suas barreiras reflexivas colocadas entre cada pixel, evitando fugas de luz, e possibilitando a redução da poluição luminosa entre cada pixel em cerca de 30%. O problema é que se essas famosas barreiras reduzissem a poluição luminosa entre os pixeis, elas não eram totalmente reflexivas, e isso na verdade resultava numa perda de luz dentro do sensor.
Para compensar esse defeito, a Samsung encontrou a solução. Já, com o ISOCELL Plus lançado em 2018, a sua parceria ajudou a conceber um novo material contendo menos metal e, portanto, absorvendo menos luz, mas a Samsung vai ainda mais longe com este ISOCELL 2.0, cujas barreiras passam a ser feitas de um material totalmente novo livre de qualquer metal. Como resultado, a empresa possui um sensor que combina tanto as imensas vantagens do ISOCELL em termos de isolamento entre pixeis, mas essas barreiras que permitem que não haja perda de luz.
Assim, este novo sensor deve capturar muito mais luz do que antes e, como sabemos, quanto mais luz pode entrar num sensor, melhor será a imagem de saída. Concretamente, isso significa que a Samsung será capaz de multiplicar os pixeis, sem perder luz. Esta inovação, combinada com os mais recentes chips móveis capazes de lidar com cada vez mais pixeis, e isso é um bom augúrio para o futuro da fotografia de smartphones, alem de permitir que a empresa coreana roube o primeiro lugar à Sony. A líder indiscutível no segmento de foto sensores para smartphones… mas o domínio dos quais é cada vez mais contestado pela Samsung.
FONTE
Por Notícias e Tecnologia
