A Xiaomi anunciou hoje (19) os resultados do seu quarto trimestre fiscal de 2018 e impressionou os investidores. A empresa triplicou seu lucro líquido na comparação com o mesmo período de 2017, chegando a US$ 275,59 milhões nos últimos três meses do ano passado. Esse valor também superou as expectativas do mercado financeiro chinês, que estimava US$ 253 milhões de lucro para a Xiaomi no período.
A companhia também conseguiu incrementar sua receita geral em 27%, mas ainda ficou abaixo das expectativas de investidores para essa métrica. No total, foram arrecadados US$ 6,6 bilhões, contra US$ 7 bilhões estimados anteriormente. Em todo o ano de 2018, a empresa chegou a US$ 26 bilhões de receita e US$ 1,2 bilhão de lucro líquido.
Celular, hardware e serviços
É interessante destacar que, de toda a receita da empresa nos três últimos meses do ano passado, 65,1% vieram do seu negócio de smartphones. Outros 25,1% são referentes a outros produtos de hardware que a empresa vende — especialmente na China —, e 9,1% são resultados do seu setor de serviços.
Esse último número é referente a propagandas embutidas no software de seus aparelhos — tais como na interface MIUI dos celulares e no SO de suas TVs. A receita também é fruto de outros serviços oferecidos pela empresa em seu país-natal, e isso foi um dos maiores atrativos para investidores que compraram ações da companhia em sua IPO (oferta inicial de ações) recente.
40% de toda a sua receita no negócio de celulares veio de vendas fora da China
A Xiaomi também destacou a sua expansão internacional, esclarecendo que 40% de toda a sua receita no negócio de celulares veio de vendas fora da China, especialmente em mercados como Índia e Europa. Inclusive, em poucos meses de atuação no Velho Mundo, a companhia já é a quarta maior marca de celulares inteligentes por lá.
“Vamos continuar explorando mercados globais e replicar nosso sucesso na Índia em lugares como Indonésia e Europa Ocidental”, revelou Shou Zi Chew, CFO da Xiaomi. “Também vamos expandir para mais mercados internacionais em 2019”.
Nenhuma informação sobre a volta da empresa para o Brasil por meio da DL foi dada.
Fonte: Tecmundo