A empresa Grow, principal empresa do mercado de patinetes elétricos formada a partir da junção da Yellow com a Grin, se manifestou a respeito da regulamentação desse tipo de serviço em São Paulo. A legislação foi aprovada há alguns dias e traz uma série de direitos e deveres dos usuários.
Segundo a Agência Brasil, a empresa até concorda com a necessidade de colocar os patinetes na legalidade, mas entende que há melhores métodos para educar as pessoas. “Entendemos que multa não é o melhor caminho para educar o usuário. E não se muda uma cultura em 15 dias. Nossa sugestão para que as novas regras sejam cumpridas é bloquear usuários reincidentes no descumprimento das regras até que passem por um treinamento de pilotagem segura”, afirma a Grow.
Outro problema é que, assim como no caso de carros alugados, a multa inicialmente vai para o serviço que faz o aluguel, que pode então repassar a penalidade — que vai de R$ 100 a R$ 20 mil — ao usuário. Por enquanto, nem mesmo um mecanismo de idenficação eficiente foi implementado, já que não há placa visível nos patinetes exceto o QR Code escaneado para liberar o uso.
Entenda o que mudou
As normas ainda são provisórias e podem mudar até os próximos três meses, após discussões com as empresas envolvidas e de acordo com o desempenho das regras já em andamento. Elas envolvem a obrigatoriedade do uso do capacete e proíbe a circulação dos patinetes elétricos em calçadas e em vias onde carros circulam a mais de 40 km/h, entre outros deveres.
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Fonte: Tecmundo