Na última segunda-feira (04/01), a Apple voltou a figurar no topo das empresas mais valiosas do mundo, mesmo que por pouco tempo. No entanto, no mercado chinês a companhia vem enfrentando dificuldades por causa das baixas vendas do iPhone.
Esse seria o motivo pelo qual a Career Technology, uma importante fornecedora de componentes para a Apple, teria forçado 200 funcionários a assinar um documento de “demissão voluntária”. Dessa forma, a empresa se esquivaria da obrigação de pagar os benefícios determinados pela legislação trabalhista local, neste caso, a cidade de Taoyuan, em Taiwan.
O caso chegou até o órgão responsável, ligado à prefeitura da cidade, e resultou numa abertura de investigação para apurar os fatos. A Career se defendeu informando que, devido à fracas vendas do iPhone, realmente, seria necessário cortar/realocar alguns postos de serviço, onde não mais que 30 funcionários seriam afetados. Além disso, todos os demitidos receberiam seus benefícios de acordo com o estipulado em lei.
Apesar dos argumentos da Career, o Departamento de Trabalho de Taoyuan afirmou que recebeu dois relatórios oficiais da própria empresa, nos dias 29 e 31 de janeiro, onde fica claro que ela desligou 36 e 23 trabalhadores, respectivamente, em duas etapas. E pior, os desligamentos se deram de forma indutiva, com os funcionários sendo obrigados a assinar documentos de demissão voluntária, o que os faz abrir mão dos benefícios trabalhistas.
Essas informações foram repassadas pelos próprios funcionários da Career Technology, que disseram que a atitude da empresa veio após um período de mais de duas semanas em que as operações de sua fábrica, em Guanyin, ficaram paralisadas.
Em novembro de 2018, a companhia já havia cortado de 400 a 500 vagas temporárias.
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Fonte: Tecmundo