A relação entre Electronic Arts e Star Wars não parece das melhores. Desde o lançamento do primeiro Star Wars Battlefront, que até era legal, mas foi muito criticado por não ter um Modo História, a parceria vem sendo alvo de reclamações. Só que agora a coisa foi ainda mais longe. O roteirista e co-desenvolvedor de jogos, Gary Whitta, mostrou-se insatisfeito com a forma como a EA vem tratando a franquia.
O acordo foi assinado em 2013, por 10 anos. Estamos na metade disso mais ou menos. Então, imagine que sou Bob Iger, diretor da Disney, e ligo pra EA, pra saber como estão as coisas. O que eles fizeram? Dois jogos Battlefront, um sem história e um que foi um grande fiasco de microtransações. Não só para a EA, como para a Disney e a para Star Wars.
Gary Whitta em entrevista ao canal Kinda Funny no YouTube
O caso mais recente de polêmica foi o cancelamento (de novo) da experiência de ação e aventura em terceira pessoa de Star Wars, que já estava em desenvolvimento há algum tempo. O projeto já havia sido remanejado para a EA Vancouver quando Amy Hennig foi demitida no ao passado. Roteirista de Uncharted, ela foi contratada pela Electronic Arts para trabalhar nesse novo jogo, com a Visceral, mas o estúdio foi fechado.
Você tinha um jogo de Star Wars que era uma experiência linear, tipo Uncharted, sendo feito pela roteirista de Uncharted e, provavelmente, melhor profissional de narrativa do mercado. Era fenomenal. Cancelaram. Moveram todos os recursos para um jogo mais ambicioso, de mundo aberto, da EA Vancouver. E aí cancelaram também. OK, e o que mais? Nada. Isso é o que fizemos em cinco anos
Para Whitta, o uso da licença de Star Wars pela EA foi “catastroficamente mal gerenciado” e uma “vergonha”, tendo em vista tudo o que poderia ser. Segundo ele, inclusive, “nenhuma das partes realmente quer” uma renovação do acordo. Resta a nós torcer para que os próximos cinco anos dessa parceria sejam mais bem sucedidos.
Fonte: Voxel