Uma pesquisa feita por especialistas do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e da Universidade de Princeton analisou o tempo de vida do Coronavírus fora do corpo humano. Segundo o estudo, o vírus é capaz de sobreviver por até 72 horas em materiais como plástico e metal inoxidável.
Em papel e papelão, ele pode durar por até 24 horas. No cobre, ele sobrevive quatro horas e, no ar, apenas três. Os pesquisadores acreditam que os dados coletados e as novas informações podem ajudar a descobrir como esse vírus é transmitido tão rapidamente.
Na medida em que diferentes lugares do mundo começavam a apresentar casos de Covid-19, especialistas desconfiaram que o vírus poderia ter sido transmitido através de encomendas da China. As conclusões deste estudo, no entanto, afastam a hipótese, já que o tempo de envio seria suficiente para matar o vírus.
(Fonte: Época Negócios/Reprodução)Fonte: Época Negócios
Os resultados apontam que objetos infectados e o ar podem ser vetores de contaminação caso o vírus ainda esteja vivo. Para comprovar a ideia, no entanto, seria necessário que outros estudos fossem feitos.
Um dos autores do estudo, Dylan Morris, ressaltou em seu Twitter que a atual pandemia se assemelha muito com as doenças Sars e Mers, que são do mesmo grupo de coronavírus.
Dito isto, a equipe analisou 22 estudos sobre essas doenças e concluiu que, em média, esse vírus consegue sobreviver de quatro a cinco dias fora do corpo humano. Vale ressaltar que os limites para superfícies específicas encontrados pela equipe consideram, além do tempo de vida do vírus, sua capacidade de contaminação.
Análise estratégica de superfícies
A equipe de pesquisadores selecionou as superfícies para a análise considerando sua relevância na transmissão. O plástico e o metal, por exemplo, estão muito presentes no cotidiano e também em ambientes hospitalares – como nas cadeiras de espera e em bisturis.
A pesquisa indicou que o vírus pode sobreviver em superfícies comuns como maçanetas, dinheiro, caixas de pizza de papelão e por aí vai. Contudo, são necessárias outras análises para corroborar a hipótese.
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Fonte: Tecmundo