Videolocadoras parecem algo da década passada, não é? Mas, no Brasil, elas estão mais presentes nas cidades do que livrarias, por exemplo.
Segundo estudo lançado pelo IBGE na última quinta-feira (5), 23% dos municípios brasileiros ainda têm locadoras de vídeo, contra 17,7% de cidades com livrarias. As informações são do Publishnews.
Os dados apontam que, entre 2009 e 2018, houve uma redução de cidades com videolocadoras: de 69,6%, foi para 23%. Livrarias também sofreram queda, de 28% para os 17,7% apresentados.
Ao mesmo tempo, o número de municípios com internet cresceu e foi de 55,6% (2009) para 58% (2018).
A pesquisa feita pelo Instituto avaliou o desempenho da economia dentro do setor cultural em 2018.
O dado chama a atenção pois se tornou cada vez mais difícil ver uma videolocadora, principalmente em grandes centros urbanos. Este setor foi “engolido” primeiramente pela pirataria e, depois, pelos streamings, que facilitou o acesso a filmes e séries.
Quanto às livrarias, a entrada da Amazon no mercado brasileiro, a facilidade de compras online e o uso de e-readers são fatores que podem ter levado as lojas especializadas em livros a se tornarem tão escassas.
A pesquisa revelou também que, entre 2017 e 2018, as famílias brasileiras gastaram, em média, 7,5% de seu orçamento com produtos e serviços relacionados à cultura. A maior parte dos gastos aconteceu por serviços de telefonia, TV por assinatura e internet, que representaram, em média, 59,9%, do consumo familiar de cultura no país.
Fonte: Jovem Nerd