Durante a última semana, o aplicativo de vídeo chamadas Zoom foi citado duas vezes em acusação sobre possíveis falhas de segurança que expunham imagens particulares dos usuários, nos Estados Unidos. Agora, nesta quarta-feira (8), o Ministério da Justiça do Brasil notificou a empresa sobre o caso. As informações são da Folha de S.Paulo.
Segundo a publicação, a companhia tem até dez dias para explicar ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor sobre a vulnerabilidade do sistema. Caso a empresa não responda dentro do prazo ou ainda exista violações, a pasta pode abrir um processo administrativo contra o Zoom, com uma multa a ser aplicada.
O ministério começou a investigação depois que o Washington Post publicou uma reportagem falando sobre as falhas no sistema do aplicativo de reuniões virtuais. Segundo o jornal, seria possível acessar gravações feitas pelo Zoom sem ter que colocar nenhuma senha.
“A empresa foi notificada hoje [na última quarta-feira] para esclarecer dúvidas sobre o compartilhamento de dados de usuários do aplicativo Zoom com o Facebook, especialmente no que se refere à versão para o sistema iOS”, explicou o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor à Folha de S.Paulo.
O Zoom aumentou mundialmente o seu número de usuários diários por causa do isolamento social; medida adotada por diversos países para conter a propagação da COVID-19, o novo coronavírus.
Fonte: Jovem Nerd