O presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (07) em sua conta no Twitter, meio de comunicação oficial utilizado pelo novo governo, que cancelou “muitos contratos” realizados anteriormente no governo Temer. Um deles, afirma o presidente, envolve a criação de uma criptomoeda indígena sob um contrato de R$ 44,9 milhões com a Universidade Federal Fluminense (UFF).
Damares Alves é a nova ministra da Mulher, Família e Direitos
“Com poucos dias de governo, não só a caixa preta do BNDES, mas de outros órgãos estão sendo levantados e serão divulgados”, escreveu Bolsonaro no Twitter. “Muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de R$ 44 milhões para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela Ministra Damares e outros”.
Damares Alves é a nova ministra da Mulher, Família e Direitos. Damares, que agora é responsável pela Fundação Nacional do Índio (Funai), afirmou em entrevista que “questiona a política de isolamento” indígena. “Já dá para a gente rever se isso realmente é o melhor para o índio”, disse.
Com poucos dias de governo, não só a caixa preta do BNDES, mas de outros órgãos estão sendo levantados e serão divulgados. Muitos contratos foram desfeitos e serão expostos, como o de R$ 44 milhões para criar criptomoeda indígena que foi barrado pela Ministra Damares e outros.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 7 de janeiro de 2019
O contrato
Segundo O Globo, a Fundação Nacional do Índio (Funai) fechou um contrato com a Universidade Federal Fluminense (UFF) no dia 28 de dezembro, poucos dias antes do fim do governo Temer.
O contrato buscava elaboração de serviços como mapeamento funcional, criação de banco de dados territoriais e implementação de criptomoeda para populações indígenas. De acordo com o jornal, servidores da Funai haviam denunciado que os trabalhos buscados no valor de R$ 44,9 milhões eram de “questionável pertinência técnica”e não receberam “sem análise técnica de nenhum setor”.
Mais detalhes sobre o “Desenvolvimento da Plataforma de Criptomoeda” não foram revelados
“A parceria se justifica com base no caráter técnico-científico do objeto em questão, tendo em vista as várias demandas do órgão de fomento cuja natureza está em consonância com as atividades desenvolvidas na área acadêmica”, afirma o presidente da Funai, Wallace Moreira Bastos, no contrato. No total, o contrato previa 16 produtos a serem entregues, entre eles, uma criptomoeda indígena.
Infelizmente, mais detalhes sobre o “Desenvolvimento da Plataforma de Criptomoeda” não foram revelados, como implementações, usos e destinos. Caso apareçam mais detalhes, atualizaremos esta notícia.
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Fonte: Tecmundo