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Ex-diretor de The Last of Us critíca “falta de liberdade” de Red Dead Redemption 2

Apesar dos muitos elogios sobre Red Dead Redemption 2 e de vários prêmios conquistados no The Game Awards, nem todos consideram o título da Rockstar Games uma obra-prima incontestável. Bruce Straley, ex-diretor de The Last of Us (2013) e co-diretor de Uncharted 4: A Thief’s End (2016) é uma destas pessoas.

Straley compartilhou através do Twitter (via Eurogamer) suas considerações sobre o jogo de velho-oeste, com ênfase nas mecânicas e na liberdade…ou falta dela. Ele explica que se sentiu “direcionado” para seguir o que o jogo desejasse que ele fizesse, reduzindo as possibilidades de criatividade ou opções nas situações difíceis.

Em conversa com Matthew Gallant, engenheiro de software da Naughty Dog, o ex-funcionário comentou uma cena específica onde não lhe foi conferido o arbítrio para adotar sua própria estratégia.

“O jogo me matou quando eu tentei flanquear nesta missão – assim como em várias outras missões da história. Eles me obrigam a fazer o que a história deseja e repetidamente anulam minhas escolhas. O ambiente é aberto e eu tenho as habilidades, mas eles me punem ao pensar por mim mesmo em vez de me recompensarem.”

O dev. – aparentemente – compartilhou das mesmas sensações, comentando que a Rockstar priorizou contos épicos dentro de Red Dead Redemption 2, mas sacrificou a liberdade dos jogadores. Gallant escreve: “gostaria que tolerassem mais desvios do ‘percurso correto’ e permitissem maior liberdade.”

Straley encerrou a discussão dizendo que sacrificar a liberdade em prol da narrativa épica faz com que a interatividade seja completamente prejudicada. E, consequentemente, não torna o jogo épico devido à sensação de frustração.




Fonte: Voxel